Sejam humildes mas com personalidade, tenham intervenção sem serem inoportunos, sejam combativos mantendo a educação.

Também é possível fazer política não tendo personalidade, sendo inoportuno e grosseiro, mas não na JSD… (Jorge Nuno Sá)

 

Jorge Nuno Sá fez quase todo o seu mandato num quadro de Poder: conviveu com os Governos de Durão Barroso e de Santana Lopes.

Foram tempos em que o natural inconformismo da JSD teve de esgrimir forças com o seu sentido de responsabilidade e solidariedade com o Partido.

A JSD teve um “grupo parlamentar” que chegou a ser mais numeroso que toda a oposição à esquerda do PS. Houve muita capacidade de intervenção e a Jota esteve no centro das decisões sobre juventude.

Educação e Ensino Superior foram áreas de intervenção por excelência deste mandato, nunca esquecendo as campanhas de Prevenção de Riscos e a profunda reflexão sobre o Sistema Político.

Jorge Nuno Sá é também o presidente do fim do Serviço Militar Obrigatório: um combate de muitos anos e ganho com grande esforço (o líder do parceiro de coligação era Ministro da Defesa e grande adepto do SMO…).

O seu exercício fica também ligado à Universidade de Verão da JSD, PSD e Instituto Sá Carneiro: um evento anual de formação de quadros que se tornou num ícone da rentrée política em Portugal.

 

Principais acontecimentos durante o seu exercício:

Fev/2003 – Entra em vigor o Tratado de Nice

Mar/2003 – Cimeira das Lajes, com Bush, Blair, Aznar e Barroso: Iraque sobre a mesa

Nov/2003 – GNR parte para o Iraque

Jun/2004 – Durão Barroso, convidado a presidir a Comissão Europeia, abandona cargo de PM

Jul/2004 – Santana Lopes substitui Barroso e forma Governo, igualmente coligado com o CDS-PP

Dez/2004 – Sampaio dissolve Parlamento e convoca legislativas

Fev/2005 – José Sócrates torna-se PM, com maioria absoluta